Não há nada como chegar a esta idade e perceber que realmente a vida nos bate à porta todos os dias com surpresas…
A chegada dos trinta…
Eu achava que já estava suficientemente mudada com as minhas aulas de meditação, o meu yoga, o início (só mesmo o início) de uma caminhada para o vegetarianismo… E até achava que estas mudanças aconteciam porque tinha mudado de país, de emprego ou por qualquer outro motivo… Afinal enganei-me.
Desde que fiz trinta não páro de pensar que agora é que é...
Acordei esta manhã a pensar na razão de envelhecer. O que mais me assusta no meio disto tudo não são rugas e nem as celulites, que graças a qualquer santo ainda não vieram incomodar, mas sim o não poder correr, esquiar, mergulhar, pular…
Há talvez não mais de um ano atrás a ideia de ter vinte para toda a eternidade era simplesmente idílica… Ter conversas banais, preocupações triviais, ter muitos amigos e procurar perdidamente pela cara metade...
Com trinta, tenho isso e muito mais. Tenho experiência e informação. Sou mais independente e livre. Os amigos são de verdade e o homem da minha vida passou a ter várias faces! Tornei-me mais verdadeira e autêntica porque já não tenho pachorra para certo tipo de conversa de chacha. Já sei que estar sozinha não é estar só e que preciso desse meu espaço para equilibrar as minhas energias.
Até aos vinte achamos que o Mundo vai acabar amanhã porque quem tem 30 já está condenado. Pois bem, desde que subi o Kilimanjaro para celebrar esse momento memorável que não páro um minuto para viver a sério o que tem de ser vivido e com mais intensidade que antes.
E será porque agora para mim a condenação é aos 40?
Talvez sim, talvez não. Mas até descobri vou curtir à brasa os meus 30!!!
05 outubro, 2008
Os 30...
Não há nada como chegar a esta idade e perceber que realmente a vida nos bate à porta todos os dias com surpresas…
A chegada dos trinta…
Eu achava que já estava suficientemente mudada com as minhas aulas de meditação, o meu yoga, o início (só mesmo o início) de uma caminhada para o vegetarianismo… E até achava que estas mudanças aconteciam porque tinha mudado de país, de emprego ou por qualquer outro motivo… Afinal enganei-me.
Desde que fiz trinta não páro de pensar que agora é que é...
Acordei esta manhã a pensar na razão de envelhecer. O que mais me assusta no meio disto tudo não são rugas e nem as celulites, que graças a qualquer santo ainda não vieram incomodar, mas sim o não poder correr, esquiar, mergulhar, pular…
Há talvez não mais de um ano atrás a ideia de ter vinte para toda a eternidade era simplesmente idílica… Ter conversas banais, preocupações triviais, ter muitos amigos e procurar perdidamente pela cara metade...
Com trinta, tenho isso e muito mais. Tenho experiência e informação. Sou mais independente e livre. Os amigos são de verdade e o homem da minha vida passou a ter várias faces! Tornei-me mais verdadeira e autêntica porque já não tenho pachorra para certo tipo de conversa de chacha. Já sei que estar sozinha não é estar só e que preciso desse meu espaço para equilibrar as minhas energias.
Até aos vinte achamos que o Mundo vai acabar amanhã porque quem tem 30 já está condenado. Pois bem, desde que subi o Kilimanjaro para celebrar esse momento memorável que não páro um minuto para viver a sério o que tem de ser vivido e com mais intensidade que antes.
E será porque agora para mim a condenação é aos 40?
Talvez sim, talvez não. Mas até descobri vou curtir à brasa os meus 30!!!
29 setembro, 2008
BRIGHTON!!!!!
25 setembro, 2008
Uma promessa!
21 julho, 2008
Adeus, Moçambique... até qualquer dia!!! (parte2)
Começamos com um jantar num dos meus restaurantes preferidos de Maputo, o Jacarandá, em que eu quase dormi pois na noite anterior tinha estado na festa da lua cheia no Tofo até à hora do regresso a Maputo!
21 junho, 2008
Adeus, Moçambique... até qualquer dia!!! (parte1)
25 abril, 2008
Xima, a minha gatinha africana
Faltava tão pouco para a levar comigo para Portugal e começar uma nova vida. Faltava tão pouco para poder levar o meu "lemur" de olhos estrábicos e de uma doçura extrema para um país onde os cuidados veterinários são mais avançados.
Voltei a ser só eu e a Laurentina a enfrentar o mundo e eu continuo a perguntar-me: Porque razão a vida tem de ser tão cruel?
Xima, minha doce gatinha africana, vais ficar para sempre no meu coração!01 janeiro, 2008
MADAGASCAR
Pois bem... não foi bem isso que aconteceu mas tive oportunidade de conhecer alguma coisa que me fascinou e me convenceu a voltar um dia.
Dezembro 2007. Tudo a postos. Viagem de avião entre Maputo-Johannesburgo e Antananarivo comprada. Depois era seguir sozinha numa aventura sem hotéis reservados, sem voos internos marcados... nada.
Depois como em qualquer ilha tropical, a comida é fantástica, as pessoas são simpáticas, o mar é divinal e o repouso é absoluto. Absoluto mesmo, porque fartinha de ler ocupei-me a tirar fotos a mim mesma e algumas à Shelina (ok, só uma!)... Cheguei mesmo a pensar que estava a enlouquecer!!!
Por fim, os famosos lemurs!!!! Assim que entramos no parque, entrei em pulgas. Parecia uma criança do jardim escola a fazer a sua primeira visita de estudo. Toquei em todos os lemurs que me era permitido, tirei muitas fotos e superei a tentação de meter um lemurzinho na minha mochila e levá-lo para casa.
Fiquei a saber que Lemur deriva da palvara latina Lemures e significa "espírito da noite" ou "fantasma" e que só habitam na ilha de Madagascar. Eram em tempos 50 as espécies existentes, das quais muitas já se extinguiram e as restantes 15 estão em vias de extinção. A Shel estava mais fascinada com os camaleões. Esta miúda adora répteis... Queria tirar fotografias a toda e qualquer espécie e fugir dos lemurs a sete pés... TRENGA! E depois houve um momento alto nesta visita: as tartarugas. Eu nunca consigo encontrar palavras para descrever estes momentos. Simplesmente adoro-as. Bem... depois seguiu-se a passagem do ano! E esta foi uma noite hilariante. Aqui as meninas, à boa maneira portuguesa, aperaltaram-se todas para a grande noite. Confesso que não foi com qualquer tipo de esperanças de encontrar a cara-metade perdida naquela ilha. Seria um bocadinho dificil já que o nosso hotel, que se encontrava numa zona erma e isolada da civilização, estava povoado de famílias e "velhotes". Bem, quando saímos do quarto e vimos todo aquele povo vestido de calções de banho e havaianas apeteceu-me gritar mas consegui manter o nível e lá fui eu, de sapatinho novo para o salão de dança!!!
Já com uns copitos a mais, ainda nem eram dez horas da noite, conhecemos um casal super simpático, ela americana e ele francês. Acho que foi a nossa salvação naquela noite porque eram os únicos que tinham mais ou menos a nossa idade e que também se sentiam "diferentes" dos restantes hóspedes.
Um dia depois estávamos de partida para Nosy Be, uma ilha mais turística, onde ficamos alojadas num resort de luxo junto à praia e que confesso-vos que, mesmo com uma companhia masculina mais apropriada, não ia gostar nem mais nem menos. Nem a massagem, ao som das ondas do mar foi relaxante, já que fui atacada por mosquitos a toda a hora graças ao óleo adocicado que me espalharam pelo corpo.

